ACE - Automação, Comunicações e Energia

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ACE
Automação, Comunicações e Energia

Serviços Automação, Comunicações e Energia

Prestamos serviços de consultoria em engenharia na área da Automação, Comunicações e Energia, concebendo e desenvolvendo projetos com vista a potenciar a eficiência operacional e racionalização de custos dos Sistemas de Abastecimento e Saneamento, destacando-se:

Elaboração de Projetos de Sistemas de Telegestão e de Redes de Comunicações de suporte à Telegestão

Elaboração de Cadernos de Encargos, com vista ao respetivo procedimento de contratação pública para a implementação dos Sistemas de Telegestão e Rede de Comunicações

Análise de Propostas do procedimento de contratação pública para a implementação dos Sistemas de Telegestão e Rede de Comunicações

Assistência Técnica e Fiscalização na implementação dos Projetos de Telegestão e Rede de Comunicações

Desenvolvimento de Projetos de Rede de Comunicações Multisserviços, baseadas em tecnologia VPN-IP MPLS suportadas em circuitos de banda larga de operadores, e em APN suportadas em redes móveis GPRS/UMTS

Desenvolvimento de Projetos de Soluções Integradas de Redes de Comunicações WAN suportadas por redes micro-ondas, redes locais (LAN), videovigilância sobre IP e voz sobre IP (VoIP)

Apoio na negociação de soluções de comunicações com os operadores de telecomunicações

Elaboração de Projetos de Salas de Despacho dos Centros de Controlo Central

Sistemas de Telegestão

Com a implementação de Sistemas de Telegestão pretende-se dotar as Entidades Gestoras de infraestruturas informáticas (hardware e software) de monitorização, comando e controlo, que permita:

Uma gestão técnica eficaz e integrada das suas instalações operacionais, mediante a monitorização, comando e controlo, em tempo real ou “quase real”, e de forma remota e centralizada, do estado de funcionamento das diversas instalações operacionais, geograficamente distribuídas, permitindo assim uma ação imediata em caso de ocorrência de anomalias

Uma gestão económica e eficiente dos sistemas de abastecimento e distribuição de água e de saneamento, potenciando a sua eficiência energética, através da otimização da produção e de bombagens, controlo de consumos e da qualidade da energia, bem como a eficiência de deslocações e intervenções locais, em caso de anomalias, mediante prévio conhecimento da origem e natureza das anomalias ocorridas.

No topo do Sistema de Telegestão está a infraestrutura informática (Data Center) de suporte ao Sistema de Supervisão (SCADA System) e a Sala de Despacho, que constituem o Centro de Controlo Central.


Na base dos Sistemas de Telegestão está a infraestrutura de processamento e controlo, suportada em diversos tipos de equipamentos, nomeadamente atuadores, sensores e instrumentação de medida e de análise da qualidade da água e de energia, unidades de aquisição de dados, de processamento e de controlo, com a particularidade de se encontram em instalações operacionais dispersas por uma vasta área geográfica.

Um Sistema de Telegestão, pela sua natureza geograficamente dispersa, prossupõe ainda a existência de uma Rede de Comunicações de Suporte, que assegure o fluxo regular de dados entre as diversas instalações operacionais remotas e o sistema de supervisão do Centro de Controlo Central.

Redes de Comunicações Multisserviços

Com a implementação de Redes de Comunicações Multisserviços pretende-se dotar as Entidades Gestoras de infraestruturas de comunicações próprias, ou por operador, que, para além do necessário suporte ao Sistema de Telegestão das instalações operacionais, permitam suportar, nas suas principais instalações, a vertente multisserviços, nomeadamente Informática, Voz sobre IP (VoIP) e Vídeo sobre IP, de forma a potenciar a eficiência económica com a infraestrutura de comunicações.

As Redes de Comunicações Multisserviços são suportadas nos conceitos “all-IP communications” e “all in one IP access”, ou seja, todas as comunicações são suportadas no protocolo IP, e cada instalação tem os seus serviços de comunicações centralizados num único acesso à Rede de Comunicações, salvaguardando a existência de redundâncias nas instalações críticas.

Assentam em soluções próprias suportadas em links micro-ondas e fibra-ótica, ou em circuitos alugados a operador de telecomunicações, constituídos em VPNs (Virtual Private Network), suportadas no protocolo MPLS (Multi-Protocol Label Switching) com diferenciação de Qualidade de Serviço (QoS), com vista à implementação de políticas de gestão de largura de banda, de forma rápida, flexível, segura e fiável e ajustada às necessidades das instalações visadas.

Nas instalações operacionais, dispersas por uma vasta área geográfica, a opção também passa pela utilização da rede móvel, através da tecnologia GPRS (General Packet Radio Service) e UMTS (Universal Mobile Telecommunications System), garantindo a segurança das comunicações mediante a integração numa APN (Access Point Name) própria.

Otimização do Consumo Energético e Eficiência Energética

É requisito dos Sistemas de Telegestão a existência de módulos específicos com vista a uma gestão económica e eficiente dos sistemas de abastecimento e distribuição de água, de forma a assegurar um serviço nas melhores condições de rentabilidade, nomeadamente a otimização dos gastos de energia elétrica.

É caso do “módulo de parametrização e otimização do consumo energético”, que permite a otimização do funcionamento dos diversos equipamentos, nomeadamente dos grupos eletrobomba, através da sua utilização nos horários de tarifa mais baixa (horas vazio), tendo em conta a quantidade de água armazenada e os consumos previsíveis, atendendo aos respetivos custos de tarifa horária.

Este módulo permite ainda, mediante a informação recolhida dos analisadores de energia e analisadores de grupo, e restante instrumentação do processo, dispor de informação detalhada e de indicadores energéticos por instalação, subsistema, sistema, e global, para que os responsáveis pela operação e gestão do sistema, possam, para além da análise dos custos associados, desencadear as ações necessárias de otimização energética e implementar programas de Eficiência Energética Ativa.

Consultoria e Assessoria Técnica em Cibersegurança

Os ambientes OT (Operation Technology) e sistemas ICS/SCADA (Industrial Control Systems/Supervisory Control and Data Acquisition), pilares dos Sistemas de Telegestão, estão atualmente expostos às mais diversas ameaças cibernéticas, bem como a vulnerabilidades dos ambientes IT (Information Technology).

No sector de fornecimento e distribuição de água potável, operadores de serviços essenciais, há a necessidade de mudança de paradigma na abordagem da Cibersegurança, sendo urgente as Entidades Gestoras promoverem medidas concretas no sentido de protegerem os sistemas operacionais.

Ciente dos riscos e do grau de exposição dos operadores de serviços essenciais, a UE adotou recentemente a Diretiva NIS (UE) 2016/1148, ou Diretiva SRI (Segurança das Redes e dos Sistemas de Informação), onde estabelece medidas destinadas a atingir um elevado nível, comum, de segurança das redes e dos sistemas de informação na UE, impondo, requisitos de segurança e requisitos de notificação aos operadores de serviços essenciais.

Objetivos

Gestão de Risco

As Entidades Gestoras devem adotar medidas técnicas e organizativas adequadas para gerir os riscos a que os seus sistemas operacionais estão sujeitos, adotando medidas adequadas para evitar que eventuais incidentes os possam afetar, e para minimizar o seu impacto, de forma a assegurar a continuidade do serviço prestado.

Gestão de Incidentes de Segurança

As Entidades Gestoras, em conformidade com as melhores práticas, devem implementar processos de gestão de incidentes, e notificar as autoridades competentes, ou CSIRT, dos incidentes com impacto importante na continuidade do serviço prestado.

As Entidades Gestoras devem adotar medidas técnicas e organizativas adequadas para gerir os riscos a que os seus sistemas operacionais estão sujeitos, adotando medidas adequadas para evitar que eventuais incidentes os possam afetar, e para minimizar o seu impacto, de forma a assegurar a continuidade do serviço prestado.